Cadeirante busca apoio para competir em São Paulo
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CHRISTIANE MATOS | christiane.matos@diariogaucho.com.br
Com muito suor, Altemir Luís de Oliveira, 39 anos, o Gringo, luta dia a dia para manter-se no esporte. Se investimento e patrocínio são escassos até para destaques brasileiros no atletismo, imagine para um paratleta. O jeito é tirar grana do bolso para treinar e disputar provas.
- Ser atleta paraolímpico de alto rendimento em Porto Alegre é quase impossível. Não há apoio dos governos municipal nem estadual. Só nos oferecem espaço físico. Precisamos pagar para competir - desabafa o corredor do RS Paradesporto, entidade que o auxilia em treinos físicos, disponibilizando academia.
Baleado por um vizinho, há 21 anos, o marceneiro Gringo ficou paraplégico. Por seis meses, lutou contra a morte. Venceu, e achou nova vida no esporte. No paradesporto desde 1999, Altemir busca ajuda para custear viagem, hospedagem e alimentação na etapa nacional do Circuito Loterias Caixa, neste final de semana, em São Paulo. A vaga veio em abril, na etapa regional:
- É a primeira vez que necessito de ajuda. Como parei um ano, por lesão, não consegui o índice que cobre todas as despesas.
Em 2012, meu objetivo é atingir marca melhor para não passar dificuldade. Uma boa colocação nos 10 mil metros renderá o direito de se inscrever no Bolsa-Atleta. Com empenho de profissional, Gringo treina duas vezes por semana nas ruas da Capital e no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), no Bairro Menino Deus.
"A gente existe"
Há 11 anos casado com Daniela Lopes, é dela que Altemir tira a maior motivação para continuar no esporte. Mesmo quando as provas competem com o orçamento familiar.
- Um prêmio para andante é de R$ 15 mil, já para cadeirante é R$ 500 - ressalta.
Sobre a falta de patrocínio, Gringo vê preconceito:
- Queremos representar o Rio Grande do Sul, mas não há apoio. A gente existe!
As dificuldades, porém, não o abatem:
- Preciso do esporte porque meu corpo pede, pela sensação de liberdade.
Para ajudar
Telefone: 9928-0863
Confira o vídeo em www.diariogaucho.com.br/videos
Com muito suor, Altemir Luís de Oliveira, 39 anos, o Gringo, luta dia a dia para manter-se no esporte. Se investimento e patrocínio são escassos até para destaques brasileiros no atletismo, imagine para um paratleta. O jeito é tirar grana do bolso para treinar e disputar provas.
- Ser atleta paraolímpico de alto rendimento em Porto Alegre é quase impossível. Não há apoio dos governos municipal nem estadual. Só nos oferecem espaço físico. Precisamos pagar para competir - desabafa o corredor do RS Paradesporto, entidade que o auxilia em treinos físicos, disponibilizando academia.
Baleado por um vizinho, há 21 anos, o marceneiro Gringo ficou paraplégico. Por seis meses, lutou contra a morte. Venceu, e achou nova vida no esporte. No paradesporto desde 1999, Altemir busca ajuda para custear viagem, hospedagem e alimentação na etapa nacional do Circuito Loterias Caixa, neste final de semana, em São Paulo. A vaga veio em abril, na etapa regional:
- É a primeira vez que necessito de ajuda. Como parei um ano, por lesão, não consegui o índice que cobre todas as despesas.
Em 2012, meu objetivo é atingir marca melhor para não passar dificuldade. Uma boa colocação nos 10 mil metros renderá o direito de se inscrever no Bolsa-Atleta. Com empenho de profissional, Gringo treina duas vezes por semana nas ruas da Capital e no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), no Bairro Menino Deus.
"A gente existe"
Há 11 anos casado com Daniela Lopes, é dela que Altemir tira a maior motivação para continuar no esporte. Mesmo quando as provas competem com o orçamento familiar.
- Um prêmio para andante é de R$ 15 mil, já para cadeirante é R$ 500 - ressalta.
Sobre a falta de patrocínio, Gringo vê preconceito:
- Queremos representar o Rio Grande do Sul, mas não há apoio. A gente existe!
As dificuldades, porém, não o abatem:
- Preciso do esporte porque meu corpo pede, pela sensação de liberdade.
Para ajudar
Telefone: 9928-0863
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