Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla
Conheça os Desafios das Pessoas com Esclerose Múltipla e a Importância da Conscientização e Apoio para a qualidade de vida
Publicação:
A Faders lembra a todos que hoje, dia 30 de agosto é o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla. Esta é uma data comemorativa instituída pela Lei nº 11.303/2006 e tem como objetivos dar maior visibilidade à doença, informar a população e alertar para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.
Esclerose Múltipla (EM) é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo (a idade média ao diagnóstico é de 30 anos), sendo na sua maioria, mulheres.
É crônica, progressiva e autoimune, ou seja, as células de defesa do corpo atacam o próprio sistema nervoso central, cérebro e medula espinhal, destruindo o tecido protetor (mielina), que envolve as fibras nervosas, impedindo ou alterando a transmissão das mensagens do cérebro para as diversas partes do corpo.
A Esclerose Múltipla não afeta apenas os indivíduos investigados, mas também suas famílias e amigos. Portanto, é fundamental que a sociedade como um todo esteja informada e disposta a oferecer apoio. O Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla é uma oportunidade valiosa para promover a compreensão e a empatia, bem como para destacar a importância da pesquisa contínua na busca por melhores tratamentos.
Há três tipos de EM:
Forma remitente-recorrente: é o tipo mais comum e afeta cerca de 85% dos pacientes com EM. Caracteriza-se pela ocorrência de surtos súbitos – crises inflamatórias que danificam a bainha de mielina causando cicatrizes, também chamadas de placas ou lesões, que provocam degeneração das fibras nervosas ou axônios. Ocorrem aleatoriamente, variando em número e frequência, de pessoa para pessoa.
Forma primária: o paciente não apresenta surtos, mas desenvolve sintomas e sequelas progressivamente.
Esclerose múltipla secundária progressiva: o paciente apresenta inicialmente surtos e remissões e, após algum tempo, a doença se torna progressiva com piora de forma lenta.
Sintomas:
- fadiga;
- distúrbios visuais;
- rigidez;
- fraqueza muscular;
- desequilíbrio;
- alterações sensoriais;
- dor;
- disfunção da bexiga e/ou do intestino;
- disfunção sexual;
- dificuldade para articular a fala;
- dificuldade para engolir;
- alterações emocionais;
- alterações cognitivas.
Tratamento:
Embora não exista cura, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos contribuindo para melhor qualidade de vida. Os medicamentos utilizados, bem como todo o tratamento, devem ser indicados e acompanhados pelo médico neurologista de forma individualizada.
Recomendações:
- Embora não altere a evolução da doença, é importante manter a prática de exercícios físicos, pois eles ajudam a fortalecer musculatura, a melhorar o humor, a controlar o peso e a atenuar sintomas como a fadiga;
- Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;
- O tratamento fisioterápico associado a determinados medicamentos ajuda também a reeducar os músculos que controlam a eliminação de fezes e urina (esfíncteres);
- Nas crises agudas da doença, é aconselhável que o paciente permaneça em repouso.
#ParaTodosVerem card quadrado com fundo branco, laço em tons laranja ao lado esquerdo. Figura geométrica irregular no canto superior direito. Abaixo o texto com fonte na cor azul marinho escrito “Dia Nacional de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo”. Logo da FADERS no canto inferior direito.
Fontes:
Agência Senado
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM
Câmara Municipal de São Paulo
Dr. Dráuzio Varella
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás
Universidade Federal do Pará