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Fórum Temático sobre Autismo é apresentado aos inscritos em aula inaugural

3ª edição virtual do Fórum teve início na manhã desta quarta-feira (07) com representantes de 95 municípios do RS

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Instantâneo da reunião virtual que marcou a abertura do Fórum Temático Conversando sobre o Autismo.
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Teve início, na manhã desta quarta-feira (07), a terceira edição virtual do Fórum Temático Conversando sobre o Autismo. Neste primeiro encontro, os inscritos conheceram a metodologia do Fórum, o detalhamento do cronograma e tiveram o primeiro contato com as professoras Mirelle Melo Ferreira Duarte, Coordenadora de Atendimento; Clarissa Aliati Beleza, Chefe de Unidade Centro de Atendimento e Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas (CADEP); e Alexsandra Paz Araújo, Chefe de Unidade do Serviço de Educação, Capacitação e Ajudas Técnicas (SECAT); e as tutoras Eva Loreni de Castilhos, Coordenadora de Capacitação; Aline Monteiro Correia, Coordenadora de Acessibilidade; e Alane Nerbass Souza, Analista Fonoaudióloga.

Na abertura, o presidente da FADERS Acessibilidade e Inclusão, Marquinho Lang, saudou os participantes e destacou o êxito atingido pelo Fórum e outros eventos virtuais promovidos pela Fundação. “Esse Fórum teve suas 500 inscrições preenchidas em apenas 14 horas. As pessoas se envolvem, ficam esperando o momento da inscrição porque realmente tem sido um sucesso, não só na temática do Autismo, mas em todos nossos fóruns, cursos e capacitações. Nesta edição, temos participantes de 95 municípios gaúchos e ainda de 11 municípios de outros oito estados. Estou muito feliz com esse momento, momento em que também estamos construindo a Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (CIPTEA) para todo o Rio Grande do Sul, feita pela FADERS. Que todos se sintam acolhidos pela FADERS, todos unindo forças pela inclusão, e por favor tenham muito cuidado nesse momento, sigam todas as orientações, para que a gente possa passar por essa pandemia da Covid-19 da melhor forma possível”, frisou.

A diretora-técnica da FADERS, Ana Flávia Beckel Rigueira, falou sobre como os profissionais e familiares que convivem com as pessoas com transtorno do espectro autista podem colaborar com a ampliação do alcance das políticas públicas. “Sabemos hoje que, para cada 54 pessoas que nascem, uma delas tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Brasil, não temos dados oficiais sobre o TEA. Essa informação é de países que estão mais adiantados do que nós, mas estamos dando alguns passos para avançar. E a Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (CIPTEA) é um desses grandes passos. Por meio dela poderemos ter a realidade dos números no Rio Grande do Sul, atuando precocemente e articulando políticas públicas eficientes. Na última segunda-feira, foi lançado pelo Governo do Estado o programa TEAcolhe, oficializado por meio de um decreto e de uma portaria regulamentando a lei 15.322/2019 a respeito da política de atendimento integrado à pessoa com TEA. E a FADERS também teve participação nesse processo. E, pensando ainda sobre nossa missão de articular políticas públicas para pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades, além da pesquisa, do atendimento e da garantia de acessibilidade, uma das nossas ações é a de capacitar e informar o maior número de pessoas. São vocês que estão na ponta que podem nos auxiliar na implantação e implementação dessas politicas”, ressaltou.

Também participaram da abertura o representante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coepede) e moderador da Rede Gaúcha Pró-Autismo, Hugo Enio Braz, e o diretor de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Otávio Pedeli.

FADERS