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Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo: há como preveni-lo?

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Um homem faz exame em um consultório de Oftalmologia, ele tem cabelos grisalhos penteados para o lado direito, usa uma blusa cinza que aparece apenas parte das costas e gola.

Considerado a segunda maior causa de cegueira evitável no mundo, atrás apenas da catarata, o glaucoma não pode ser evitado, mas, se diagnosticado precocemente, há como reduzir sua progressão. Hoje, no Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, vamos explicar como identificá-lo e quais são os tratamentos disponíveis atualmente.

Chamamos de glaucoma o aumento da pressão interna do olho, causado por uma falha na drenagem do líquido que faz a “nutrição” dos olhos. Esta doença é “silenciosa” e costuma dar sinais apenas quando já está em estágio avançado, o que dificulta a paralisação do processo de cegueira.

Além deste tipo citado acima, existe também o glaucoma congênito, bastante raro, que se apresenta no paciente desde o nascimento. Há ainda os que são causados por doenças como diabetes, inflamações graves, medicamentos, entre outros.

Muitos de nós ainda não têm o hábito de procurar um oftalmologista periodicamente, mas a saúde dos olhos é tão importante quanto a do restante do corpo. Como não existe sintomatologia evidente na maioria dos pacientes, é de suma importância o exame com o oftalmologista, sobretudo a partir dos 40 anos e se há familiares com glaucoma, entre outros fatores de risco.

O especialista pode avaliar a saúde deste que é um dos sentidos mais importantes do nosso corpo, essencial para o dia a dia.

O H9J conta com os equipamentos mais avançados para o diagnóstico precoce e acompanhamento do glaucoma, como a Tomografia de Coerência Ótica (OCT). O exame já está disponível no Centro de Medicina Especializada do hospital.

Texto do Dr. Juan Tinajeros é oftalmologista do Hospital 9 de Julho.
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