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Lang fala sobre a Ciptea durante audiência pública da Assembleia Legislativa

Reunião tratou da Política de Atendimento à Pessoa com TEA e do programa TEAcolhe

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Nove pessoas, seis mulheres e três homens, estão sentados atrás de uma mesa. Marquinho Lang, presidente da FADERS, é o segundo da esquerda para direita. Ao fundo, o banner da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, e uma televisão pendurada na parede, transmitindo a reunião ao vivo. Um homem está em pé, à direita, atrás dos integrantes da mesa, fazendo uma foto pelo celular.
Audiência Pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa

O presidente da FADERS Acessibilidade e Inclusão, Marquinho Lang, participou da audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa que debateu a Política Estadual de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 15.322/2019) e o programa estadual TEAcolhe.
Marquinho Lang, destacou o reconhecimento e as conquistas recentes das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). "Quando as entidades começaram a caminhada, talvez não acreditassem que chegaríamos a este momento. Foi a partir de 2012 que se começou a reconhecer a pessoa com autismo como pessoa com deficiência e aí ter acesso à lei e poder buscar os seus direitos. Desde então, a FADERS trabalha o autismo dentro das suas políticas públicas. E muita coisa mudou. Há dez anos, se falava que, a cada 80 nascimentos, uma pessoa teria autismo. E hoje estamos trabalhando com uma pessoa com autismo a cada 36 nascimentos. Significa que o RS hoje tem, a partir desse percentual, mais de 300 mil pessoas com TEA", aponta.
Lang destacou também o lançamento da segunda edição da pesquisa sobre autismo elaborada pela FADERS a partir dos dados cadastrados na Carteira de Identificação da Pessoa com TEA (Ciptea). "Após a regulamentação da Lei Romeu Mion, fomos atrás de fazer a Ciptea, tornando ela um documento mais do que completo. A partir dos dados, fizemos as pesquisas, essa segunda com exatos 9.503 pessoas com TEA. O RS é pioneiro nessa questão: nós temos a única pesquisa do país, uma das poucas do mundo, trabalhando essa questão da Ciptea. E descobrimos, por exemplo, que a cada 10 pessoas que fizeram a carteirinha, oito tem a renda per capita inferior a 1,5 salários mínimos. Um tratamento não baixa de R$ 3 mil por mês! Essas pessoas só terão acesso a partir de políticas públicas que temos que articular e desenvolver", completou.
A audiência pública foi presidida pelo deputado Neri o Carteiro, e teve a participação da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann; da secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Costa; dos deputados estaduais Eduardo Loureiro (PDT), Valdeci Oliveira (PT) e Airton Artus (PDT); do moderador da Rede Gaúcha Pró Autismo, Hugo Braz; da subsecretária dos Direitos Humanos, Inclusão, Igualdade e Fraternidade da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Márcia Scherer;
da defensora pública Dra. Liliane Paz Deble; da subsecretária de Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Educação, Katyucha do Amaral Fagundes; entre outras autoridades e representantes de entidades.
A FADERS é uma Fundação vinculada à Secretaria de Assistência Social do Rio Grande do Sul.

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