Oftalmologista: “Glaucoma não tem cura, mas tem tratamento eficiente”
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Cristina Lopes do Amaral faz parte da estatística. Aposentada em razão das sequelas emocionais da cegueira, causada pelo glaucoma congênito (de nascença), ela conta que há oito anos tinha 10% de visão. “Esse pouquinho de visão que eu tinha fazia diferença para mim e faz toda a diferença na vida de uma pessoa com deficiência visual.” Na época, ao realizar um procedimento cirúrgico para tentar reverter a perda de visão, ficou 100% cega. Hoje, ela se considera uma pessoa atenta ao glaucoma e salienta que a qualidade de vida depende da prevenção contínua. “Uso colírio porque o olho está sempre ressecado e cuido da sensibilidade à luz”, disse.
Para Cristina, a prevenção se dá em níveis coletivos e individuais. “As prefeituras, os governos precisam se conscientizar mais, precisam dar mais auxílios, principalmente para as pessoas que trabalham e encontram barreiras de acessibilidade. Outra coisa é a divulgação da doença. Precisa ser muito mais divulgada para que as pessoas respeitem os deficientes visuais.” Ela conclui lembrando um dos itens mais importantes da prevenção: consultas periódicas ao oftalmologista.
O médico Rafael Roedel Sperb diz que o caminho correto para um tratamento eficiente de combate à cegueira – que não deve ser abandonado de jeito nenhum – é o uso de colírios para controlar a pressão intra-ocular.
“Evita-se a progressão da doença mantendo a pressão controlada. O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento muito eficiente”, enfatizou o oftalmologista. “Se a pessoa segue o tratamento preconizado pelo seu médico, não perde a visão”.
“A prevenção e os cuidados reparadores, cumprem importante papel. Tanto em relação às moléstias da visão, quanto da audição e de outras, onde os estados agravados podem levar à condição de perdas irreparáveis e deficiência”, alerta Roque Bakof, presidente da Faders - Acessibilidade e Inclusão.
Para Cristina, a prevenção se dá em níveis coletivos e individuais. “As prefeituras, os governos precisam se conscientizar mais, precisam dar mais auxílios, principalmente para as pessoas que trabalham e encontram barreiras de acessibilidade. Outra coisa é a divulgação da doença. Precisa ser muito mais divulgada para que as pessoas respeitem os deficientes visuais.” Ela conclui lembrando um dos itens mais importantes da prevenção: consultas periódicas ao oftalmologista.
O médico Rafael Roedel Sperb diz que o caminho correto para um tratamento eficiente de combate à cegueira – que não deve ser abandonado de jeito nenhum – é o uso de colírios para controlar a pressão intra-ocular.
“Evita-se a progressão da doença mantendo a pressão controlada. O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento muito eficiente”, enfatizou o oftalmologista. “Se a pessoa segue o tratamento preconizado pelo seu médico, não perde a visão”.
“A prevenção e os cuidados reparadores, cumprem importante papel. Tanto em relação às moléstias da visão, quanto da audição e de outras, onde os estados agravados podem levar à condição de perdas irreparáveis e deficiência”, alerta Roque Bakof, presidente da Faders - Acessibilidade e Inclusão.