A iniciativa é inédita na região da Fronteira Oeste, segundo Claudia Quincozes, professora de educação física e articuladora do evento pela Apae - Alegrete. “Sabemos das nossas limitações. Estamos a quinhentos quilômetros da capital. Será a primeira vez que a maioria dos times virá à Fronteira”, disse a professora.

Claudia diz que a 1ª Copa será um evento piloto. A intenção é ampliar o campeonato de forma a abranger mais times a partir de 2019. “Quem sabe conseguimos agregar o Rio Grande do Sul todo?”, projeta a professora. Ela conta que optou por negar a participação de dois times de São Paulo, só por enquanto, para poder disponibilizar a melhor infraestrutura possível aos atletas participantes.

Contudo, o caráter experimental diz respeito apenas ao quesito operacional. O maior objetivo, de divulgar o basquete sobre rodas, e de mostrar para a região Fronteira Oeste do estado o quanto há de superação em cada atleta, de cada time participante, será alcançado.      

Roque Bakof, presidente da Faders - Acessibilidade e Inclusão disse que o esforço dos organizadores da Copa deve ser reconhecido e servir de inspiração para mais ações similares, em todo o território gaúcho. “Venho repetindo, de maneira incansável, que o paradesporto, nas mais diversas modalidades, é uma porta de saída para a pessoa com deficiência. A paixão que o esporte suscita é motivadora não apenas do exercício físico, mas do movimento da vida. Tanto para a pessoa com deficiência, quanto para a família dela”, disse o presidente.    

O evento conta com o apoio da prefeitura do município, da Apae e da Unipampa.