Obstáculos ao lazer e ao esporte
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Apesar de inúmeras conquistas nos últimos anos, pessoas com deficiência enfrentam muitos obstáculos. As dificuldades foram analisadas ontem durante o Seminário Qualidade de Vida na Deficiência, no Palácio Farroupilha. A constatação principal é que o acesso ao esporte e lazer ainda são precários no Estado. Ações isoladas de ONGs tentam superar a falta de políticas públicas para o esporte e turismo voltados as pessoas com deficiência.
O diretor da ONG Caminhadores RS, Rotechild Prestes, afirmou que o setor tem grande potencial econômico. "As agências ainda não enxergaram que este é um belo nicho de mercado", disse. Segundo ele, a oferta de eventos culturais e de lazer ainda é uma grande barreira. "É um público que quer consumir teatro, cinema e dança", afirmou.
A advogada Liza Cenci, com o apoio de 25 voluntários do Caminhadores RS, percorreu, de cadeira de rodas, a trilha de 1 km até o topo do Morro do Osso, na Capital, e fez rappel. "Ver Porto Alegre do alto foi de tirar o fôlego", relatou. Na área esportiva, o presidente da RS Paradesporte, Luiz Cláudio Porto, disse que o Estado parou no tempo.
Cadeirante, a publicitária Juliana Carvalho lembrou que as discussões precisam ser ampliadas. "Parece que todos deficientes são doentes e incapazes. Esquecem do direito ao lazer. Cadeirantes também podem ter vida sexual ativa", ressaltou Juliana, que, no ano passado, escreveu um livro sobre a situação.
O diretor da ONG Caminhadores RS, Rotechild Prestes, afirmou que o setor tem grande potencial econômico. "As agências ainda não enxergaram que este é um belo nicho de mercado", disse. Segundo ele, a oferta de eventos culturais e de lazer ainda é uma grande barreira. "É um público que quer consumir teatro, cinema e dança", afirmou.
A advogada Liza Cenci, com o apoio de 25 voluntários do Caminhadores RS, percorreu, de cadeira de rodas, a trilha de 1 km até o topo do Morro do Osso, na Capital, e fez rappel. "Ver Porto Alegre do alto foi de tirar o fôlego", relatou. Na área esportiva, o presidente da RS Paradesporte, Luiz Cláudio Porto, disse que o Estado parou no tempo.
Cadeirante, a publicitária Juliana Carvalho lembrou que as discussões precisam ser ampliadas. "Parece que todos deficientes são doentes e incapazes. Esquecem do direito ao lazer. Cadeirantes também podem ter vida sexual ativa", ressaltou Juliana, que, no ano passado, escreveu um livro sobre a situação.