Uma cidade adaptada
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A 132 quilômetros de São Paulo, na Serra da Mantiqueira, fica uma cidade apontada como modelo de acessibilidade no país. Socorro se notabilizou pelo turismo de aventura e por receber turistas com deficiência. No município paulista, às margens do Rio do Peixe, um cego pode fazer atividades como rafting, rapel, arvorismo, caminhadas e tirolesa. Em alguns hotéis, com descrição em braile dos recintos, dotados de piso tátil, há inclusive canis para acomodar cães-guia.
O trabalho voltando à pessoas com deficiência ajudou a elevar a cidade para o patamar atual de 400 mil visitantes ao ano. Gente que busca as aventuras, mas também encontra cultura, sossego e gastronomia – parte dos mais de 50 restaurantes do município tem cardápio em braile.
Nos últimos anos, projetos com o Ministério do Turismo transformaram Socorro, dotada de parques de aventura, estruturas que tiveram 10 opções de atividades adaptadas à pessoas com deficiência, como cadeirantes, cegos, surdos. Pontos turísticos receberam melhorias. A cidade ganhou calçadas reformadas, piso tátil, rampas, semáforos sonoros, telefones para deficientes auditivos.
No Estado
- Em Bento Gonçalves, a preocupação para atender pessoas com deficiência qualifica serviços. No caso de pessoas com deficiência visual, a Secretaria Municipal de Turismo aposta em folhetos em braile, no esforço para que os restaurantes comecem a oferecer cardápios na linguagem, assim como serviços em hotéis. Outras ações no municípios atraem visitantes.
A Dal Pizzol Vinhos Finos apresenta um exercício para os sentidos. Na degustação às cegas, por meio de tato, olfato e paladar, o visitante vai tentando desvendar os tipos de vinhos e espumantes. No caso de turistas que enxergam, a atividade é feita de olhos vendados. A degustação é realizada mediante reserva, para no mínimo 20 pessoas. Informações: (54) 3449-2255 e1397124194www.dalpizzol.com.br
Porto Alegre
- A ONG Caminhadores RS realiza em Porto Alegre roteiros adaptados para turistas com deficiência visual. Os passeios são realizados com folhetos em braile e acompanhados de guia capacitado. Os roteiros incluem visita ao Parque Natural Morro do Osso e um tour pelo Centro Histórico da Capital. A ONG também oferta passeios em Bento Gonçalves, Gramado e Canela.
Informações: (51) 8464- 4301 ou caminhadoresrs@yahoo.com.br
Quase sem guias
- Não existem muitos guias turísticos em braile. Belo Horizonte lançou um em 2008, batizado de BH com Outros Olhos. O manual tem informações sobre os atrativos da capital mineira. Foram mais de mil exemplares impressos, distribuídos nos postos da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), escolas para pessoas com deficiência visual, bibliotecas públicas e particulares e pontos turísticos.
O trabalho voltando à pessoas com deficiência ajudou a elevar a cidade para o patamar atual de 400 mil visitantes ao ano. Gente que busca as aventuras, mas também encontra cultura, sossego e gastronomia – parte dos mais de 50 restaurantes do município tem cardápio em braile.
Nos últimos anos, projetos com o Ministério do Turismo transformaram Socorro, dotada de parques de aventura, estruturas que tiveram 10 opções de atividades adaptadas à pessoas com deficiência, como cadeirantes, cegos, surdos. Pontos turísticos receberam melhorias. A cidade ganhou calçadas reformadas, piso tátil, rampas, semáforos sonoros, telefones para deficientes auditivos.
No Estado
- Em Bento Gonçalves, a preocupação para atender pessoas com deficiência qualifica serviços. No caso de pessoas com deficiência visual, a Secretaria Municipal de Turismo aposta em folhetos em braile, no esforço para que os restaurantes comecem a oferecer cardápios na linguagem, assim como serviços em hotéis. Outras ações no municípios atraem visitantes.
A Dal Pizzol Vinhos Finos apresenta um exercício para os sentidos. Na degustação às cegas, por meio de tato, olfato e paladar, o visitante vai tentando desvendar os tipos de vinhos e espumantes. No caso de turistas que enxergam, a atividade é feita de olhos vendados. A degustação é realizada mediante reserva, para no mínimo 20 pessoas. Informações: (54) 3449-2255 e1397124194www.dalpizzol.com.br
Porto Alegre
- A ONG Caminhadores RS realiza em Porto Alegre roteiros adaptados para turistas com deficiência visual. Os passeios são realizados com folhetos em braile e acompanhados de guia capacitado. Os roteiros incluem visita ao Parque Natural Morro do Osso e um tour pelo Centro Histórico da Capital. A ONG também oferta passeios em Bento Gonçalves, Gramado e Canela.
Informações: (51) 8464- 4301 ou caminhadoresrs@yahoo.com.br
Quase sem guias
- Não existem muitos guias turísticos em braile. Belo Horizonte lançou um em 2008, batizado de BH com Outros Olhos. O manual tem informações sobre os atrativos da capital mineira. Foram mais de mil exemplares impressos, distribuídos nos postos da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), escolas para pessoas com deficiência visual, bibliotecas públicas e particulares e pontos turísticos.